Quando os consumidores entram em uma loja, eles esperam encontrar o produto que procuram. Portanto, manter as prateleiras abastecidas é um elemento essencial para otimizar a experiência dos clientes na loja.
Para evitar a perda de vendas, é importante que os lojistas usem indicadores de desempenho eficientes como o On Shelf Availability (OSA) que significa “disponibilidade na prateleira”. Dessa forma será possível identificar o que levou um produto a ficar sem estoque e o que pode ser feito para evitar que isso aconteça.
O OSA opera a partir de SKUs (Stock Keeping Units), ou seja, códigos de referência alfanuméricos usados para identificar os itens em estoque. A partir desses dados, o sistema faz a análise quantitativa de perdas.
Por que o OSA é importante?
O OSA é importante para garantir que o produto que o cliente procura esteja na gôndola. Por isso a Neogrid, empresa que desenvolve soluções com inteligência artificial para aumentar as vendas do varejo e distribuidores, criou um e-book para mostrar como o OSA pode ajudar o varejo e a indústria.
Há 20 anos no mercado, com uma plataforma que integra mais de 40 mil lojas, 30 mil indústrias e 5 mil distribuidores, a Neogrid transforma dados em informações estratégicas.
Principais desafios enfrentados pelos fabricantes
De acordo com os relatórios obtidos por meio do OSA, os principais desafios enfrentados pelos fabricantes são os seguintes:
Ruptura ou excesso de estoque
A falta de mercadorias nos pontos de venda significa ruptura no estoque, diferente do excesso de um produto. O ideal é que nenhuma mercadoria sobre ou falte. Manter o equilíbrio do estoque é fundamental.
Com a ajuda do OSA é possível descobrir por que está ocorrendo a falta de produtos, bem como o excesso de estoque. Além disso, o OSA indica a quantidade apropriada de itens para cada loja, tornando as vendas mais eficazes.
Falta de informação sobre quantidade de produtos
A devolução de produtos vencidos é um dos maiores problemas para os fabricantes. Por isso, é importante controlar os prazos de validade. Realizar uma análise continua das gôndolas contribui para o controle da quantidade de produtos disponíveis e a condição de cada item que ainda estão em estoque.
Usando o indicador OSA, o lojista tem a possibilidade de saber, por exemplo, que as prateleiras estavam vazias pelo fato de haver mercadorias vencidas no estoque. Portanto, nesse caso, o argumento de que o item não é procurado não justificará a devolução de produtos vencidos.
Desconhecimento da expectativa de vendas em cada loja
A partir da análise do histórico de vendas de cada produto, o lojista pode fazer previsões. E mesmo que as expectativas sejam frustradas, os motivos que levaram aos resultados negativos podem ser identificados com o OSA.
Dificuldade para acompanhar o desempenho dos produtos
Com base na demanda, o OSA classifica o produto para ajudar a elaborar uma estratégia mais eficiente de organização da prateleira. Com isso, torna-se mais fácil acompanhar o desempenho de cada item, bem como visualizar o cálculo exato das vendas e os estoques.
Falta de informação sobre os motivos que levam à indisponibilidade de produtos e de como os itens devem ser expostos
Conforme o indicador OSA, quando faltam produtos nas prateleiras há duas explicações: falha de logística ou falha no ponto de venda. Por exemplo, o produto pode estar indisponível porque não foi feito o pedido. Por outro lado, ainda podem haver itens no estoque, mas as prateleiras não foram abastecidas. Portanto, é preciso conhecer a origem do problema para evitar a indisponibilidade.
O acesso do cliente as mercadorias deve ser facilitado. Através de relatórios diários e semanais é possível controlar quanto de cada produto está estocado e organizado na prateleira. A partir destes dados, é possível saber qual é o desempenho das mercadorias em cada loja.
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