Os consumidores estão cada vez mais confiantes em comprar online. Por esse e outros motivos, as expectativas de crescimento do comércio eletrônico são positivas.

De acordo com dados da agência de SEO Conversion, o e-commerce brasileiro cresceu 21% no mês de fevereiro, em comparação ao mesmo período do ano passado, registrando 1,49 bilhões de acessos. Em relação a janeiro deste ano, o comércio eletrônico teve queda -16,3%.

O relatório reuniu dados de 15 setores, sendo que 10 mostraram um aumento de mais de 10% ano após ano. Por exemplo, o setor de Farmácia & Saúde liderou o ranking com a marca de +86% no pós pandemia e também no comparativo anual.

Quantidade de acessos dos últimos meses

Nos últimos 12 meses, os sites de e-commerce registraram 20,13 bilhões de acessos. No entanto, comparando esses dados com o mesmo período do ano passado, houve uma queda de -16,28%.

Os setores de mercado que cresceram acima dos 50% em fevereiro foram os seguintes: Farmácia & Saúde, como já citamos, seguida pelo setor Pet (78%) e Casa e Móveis (53%).

Por outro lado, os setores de Turismo, Infantil, Calçados e Esportes demonstraram pouco crescimento. Assim como o setor de Cosméticos que registrou +0,36% com relação a fevereiro de 2020.

Dispositivos de acesso

Em Fevereiro os dispositivos móveis foram responsáveis por 66,2% das visitas totais nos e-commerces. Além disso, referente ao tráfego, os canais diretos obtiveram maior participação, 44% (acesso direto aos sites das lojas).

Já a pesquisa orgânica realizada em motores de busca da internet como o Google, por exemplo, atingiram 28,1%. Portanto, depois do tráfego direto, a busca orgânica é o canal mais importante para e-commerce brasileiro.

Números do setor de cosméticos

O setor de cosméticos teve queda de -3,55% em relação a janeiro de 2020. Da mesma forma, comparado a janeiro de 2021, o setor também registrou queda de -15,22%. No entanto, ganhou fôlego e cresceu +0,36% em relação ao ano anterior e ao início da pandemia em fevereiro de 2020.

Dentre os 20 sites pesquisados, 9 apresentaram maior crescimento no comparativo ano após ano. O primeiro no ranking foi o e-commerce Época Cosméticos (+87,75%). A empresa também ampliou sua participação de mercado em 84%, saltando de 6,2% para 11,6%.

Na categoria de Cosméticos, que atingiu a marca de 818,67 milhões de acessos nos últimos 12 meses, as empresas Avon e Natura detiveram 43% do Share of Search (métrica de desempenho mais importantes para um e-commerce porque define a porcentagem de pessoas que estão sendo direcionadas a determinado site).

Conclusão

Após um ano da pandemia do Coronavírus, o cenário ainda é favorável para o comércio eletrônico brasileiro. De fato, as vendas online demonstram maturidade somando 1,49 bilhões de acessos e um crescimento de 21%. Algumas empresas como Casas Bahia e Shopee tiveram um crescimento expressivo.

Além disso, no mês de fevereiro, 66,2% dos acessos aos sites de e-commerce vieram de dispositivos móveis, sendo que o segundo maior meio de busca foi de forma orgânica, perdendo apenas para o acesso direto.

Sem dúvida, as vendas online estão ganhando cada vez mais espaço no varejo. Ainda mais em tempos de pandemia.

Por outro lado, muitas lojas físicas têm registrado prejuízo pela redução do tráfego presencial devido ao isolamento social. Saiba mais sobre o efeito do isolamento social no crescimento do e-commerce.

Nesse cenário de incertezas, os varejistas devem buscar opções para minimizar as perdas em suas lojas físicas. Atualmente, para se manter competitivo no mercado é preciso acompanhar as novas tendências e as mudanças no comportamento do consumidor. Portanto, aderir ao comércio eletrônico se torna fundamental para um varejista ampliar sua receita.