As medidas de isolamento social que foram aplicadas devido à pandemia do Coronavírus aumentaram a taxa de compras online. De fato, essa é uma boa notícia para os varejistas dedicados as suas lojas virtuais. Portanto, o comércio eletrônico segue em alta em 2021 e está se tornando uma grande fatia do bolo total das vendas no varejo.
De acordo com pesquisas realizadas pela Criteo, os consumidores brasileiros continuarão com os mesmos hábitos de compra adquiridos no decorrer de 2020, ano marcado pela pandemia do Coronavírus.
Os dados mostram que 56% dos entrevistados compraram pela primeira vez em lojas virtuais na época de total fechamento das lojas. Essa tendência esperava-se alcançar dentro de alguns anos, mas foi antecipada em razão da pandemia. Verificou-se também que 94% devem continuar comprando em e-commerces que tiveram acesso nesse período.
Nova tendência surpreende
De fato, pessoas que tinham receio de fazer compras online e preferiam ir pessoalmente às lojas, agora estão mais flexíveis porque tiveram uma experiência de compra satisfatória em lojas virtuais ano passado.
Portanto, surpreendentemente, em poucos meses, o comércio eletrônico ganhou milhões de novos consumidores. A pesquisa da Criteo também apontou que aumentou as compras em aplicativos móveis, ou seja, os consumidores estão mais inclinados a fazerem compras por meio do celular.
A partir desses dados foi possível constatar o seguinte: as marcas que não disponibilizarem produtos online para a compra terão mais dificuldade em sobreviver no mercado. O cenário é pior para empresas que não tem nenhum canal digital, como um site ou perfis em redes sociais, por exemplo.
Isso porque é comum as pessoas procurarem entrar em contato com as empresas através da Internet, seja por e-mail, WhatsApp ou chat. Sem dúvida, as marcas devem investir na ampliação de sua visibilidade online para atrair cada vez mais clientes.
Experiências de compras relevantes
Apesar da alta do comércio eletrônico em 2021, é importante destacar que não deve acabar o consumo nas lojas físicas. Porém, é preciso oferecer boas experiências de compra nesse canal para garantir a fidelidade dos clientes. Segundo a pesquisa da Criteo, 69% dos brasileiros têm vontade de voltar a fazer compras nas lojas físicas.
Isso se justifica porque durante o isolamento social obrigatório no auge da pandemia, as pessoas limitaram suas saídas para fora de casa, mas agora com as lojas abertas, muitos consumidores sentem a necessidade de entrar nas lojas e ter um contato direto com os produtos.
Portanto, esse é um dado fundamental para o varejo analisar e assim ajustar suas estratégias de vendas multicanal. Além disso, para impulsionar as vendas, os varejistas devem criar campanhas promocionais, tanto nos pontos de distribuição quanto em seus canais digitais.
O que é uma experiência multicanal?
As empresas que criam experiências de cliente multicanal usam vários canais para interagir com seu público-alvo. Por exemplo, as redes sociais, aplicativos móveis, chatbots, o site e a loja física. Todos esses meios de comunicação devem fazer parte de uma jornada unificada do cliente.
Uma abordagem multicanal deve ser estabelecida para conectar plataformas de vendas, marketing e atendimento ao cliente. Simplificando, esse método permite que os clientes comecem sua experiência de compra com sua marca em um canal e continuem em outro perfeitamente.
Dessa forma, mantém contato com sua empresa em diferentes plataformas, incluindo pesquisas do Google e vídeos. A criação de uma experiência multicanal beneficia as empresas porque assim os clientes gastam mais.
Conclusão
O comércio eletrônico agora mais do que nunca desempenha um papel vital em nossas vidas diárias. Não é surpresa que sua alta tenha sido acelerada durante a pandemia. As pessoas recorreram às compras online para atender às suas necessidades de varejo, muitas pela primeira vez.
Portanto, o ideal é que os varejistas continuem investindo na otimização de sua presença digital para que possa fornecer uma experiência de compra relevante.