Não é novidade que os marketplaces se tornaram uma das melhores opções para vendas online. Para você entender todo seu potencial e importância para o varejo, confira alguns números:

Os dados do relatório sobre comércio eletrônico apresentado na 42ª edição do Webshoppers, indicam que grande parte do faturamento dos e-commerces brasileiros vem dos marketplaces. Segundo a pesquisa, os varejistas que vendem nessas plataformas representam 78% do lucro total do mercado. 

Os números mostram que mesmo com a pandemia, o setor cresceu nos primeiros meses do ano, registrando R$ 30 bilhões de faturamento. Isso representa um crescimento de 56% comparado ao mesmo período do ano passado. 

Além disso, no primeiro semestre do ano, negócios híbridos (empresas que vendem tanto em sua loja física quanto na sua loja online) expandiram suas operações, o que garantiu 73,1% de relevância no total das vendas online. 

Por outro lado, os negócios baseados apenas na internet ampliaram as vendas em 26%. As transações aumentaram 54% e o ticket médio 4%, em relação ao ano de 2019. A pesquisa também aponta que 32% dos consumidores não sabem o que é um marketplace.

Mas o que exatamente é um marketplace?

O conceito de marketplace está crescendo e prevalecendo em todo o mundo em termos de comércio eletrônico. Os marketplaces são plataformas focadas em melhorar a experiência do usuário. Trata-se de oferecer a maior variedade de produtos, os melhores preços, os melhores prazos de entrega e o melhor serviço pós-venda. 

Estamos falando de um mercado online que atua como intermediário entre a oferta e a demanda. Além disso, facilita as transações e estimula a competitividade entre os vendedores. A utilização desse tipo de plataforma é uma grande oportunidade para as empresas de varejo que pretendem aumentar as vendas.

A palavra “marketplace” une dois termos do idioma inglês (market: mercado e place: lugar), isso significa que o marketplace é um espaço onde um grande número de empresas expõe diferentes tipos de produtos. Portanto, é um mercado que reúne virtualmente várias empresas na mesma plataforma, assim como um shopping center faz fisicamente. 

Quais são as vantagens de vender em um marketplace?

Algumas vantagens que os marketplaces oferecem são: acesso instantâneo a milhões de clientes que já navegam no site de determinada empresa. A próxima vantagem seria o fácil acesso a outras regiões do país, permitindo aos vendedores aumentar as chances de vender mais. 

De fato, uma empresa escolhe expor seus produtos em um marketplace não só pela confiança que gera no consumidor, mas também porque essas mega plataformas oferecem todos os recursos necessários para vender. 

Por exemplo: produto com descrição e possibilidade de adicionar fotos e vídeos, ferramentas de análise, suporte técnico, sistema de pagamento, etc. Além disso, uma das principais vantagens para os provedores é a possibilidade de acessar um nível de tráfego muito maior do que com seu próprio e-commerce. 

No entanto, é importante saber que o marketplace não faz tudo sozinho. A plataforma dará as ferramentas e um público ansioso para consumir, mas o desafio de qualquer empresa é ser capaz de diferenciar seu produto da concorrência.

Aquisição de novos clientes

A conquista de novos clientes é um fator que deve ser considerado. Os marketplaces ajudam as empresas a atrair um grande número de clientes potenciais que, de outra forma, não conheceriam seu produto.

Embora os marketplaces possam contribuir para o sucesso do seu negócio, você deve considerá-los como um canal de suporte online em vez de seu canal principal. Também é preciso considerar a comissão que os marketplaces cobram dos vendedores que usam os serviços da plataforma.

Confiança

Os marketplaces também geram mais confiança nos consumidores. Em vez de comprar em uma loja online desconhecida da qual nunca ouviram falar, os compradores se sentem mais confortáveis ​​comprando em uma loja online famosa que conhecem.

Exemplos de marketplaces brasileiros

Existem vários marketplaces no Brasil, e os que mais se destacam são: Mercado Livre, Magazine Luiza, B2W, Carrefour, C&A, entre outros. Esse tipo de plataforma funciona como um portal de  e-commerce  colaborativo, mas a diferença em relação a qualquer outra loja virtual é que esse conceito se aplica a um espaço de uma determinada empresa, que também vende seus próprios produtos.